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domingo, 1 de agosto de 2010

Juan Manuel Bonet, crítico de arte espanhol e (muito) poeta! Tradução Adrian'dos Delima.


  
2 Poemas de Juan Manuel Bonet

























MIRA
                                                                                                    

Observa estes tanques claros
do vento, que quando cala
deixa ouvir a um esquilo,
seu suave caminho de ar
por entre os pinhos mais altos.

Café dos exilados 1990







MIRA

Mira los estanques claros
El Blog de Josefa
josefa

salto do esquilo com haikai



del viento, que cuando calla
deja oír a la ardilla,
su suave camino de aire
entre los pinos más altos.





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 OUTONO DE 1952

 Nunca me cansarei de olhar os montes de folhas secas
 girando na colina do Castelo. Eu estava contra
-tal era o programa de nossa incomum juventude –
 a poesia romântica, e no entanto esses montes
 de folhas secas comovem meu velho e roto
 coração, como o comove o fluir do rio. As folhas,
 o rio, as nuvens no céu: é só o que na minha cidade
 ainda se expressa livremente.

 Praga, 1994



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OTOÑO DE 1952

Nunca me cansaré de mirar los montones
de hojas secas girando en la colina del Castillo. Estaba en contra -tal era el programa de nuestra rara juventud- de la poesía romántica, y sin embargo esos
montones de hojas secas conmueven mi
viejo roto corazón, como lo conmueve el fluír del río. Las hojas, el río, las nubes en el cielo: lo único que en mi ciudad todavía se expresa libremente.



 Traduções: Adrian'dos Delima